Começa levantamento sobre dengue no Brasil e Bauru faz lição de casa

Desde ontem cento e vinte municípios brasileiros começam a fazer o Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti, o LIRAa. Outras quarenta e nove cidades já estão fazendo o levantamento desde o início de outubro.
O LIRAa identifica, com antecedência, as áreas de maior risco de reprodução do mosquito da dengue e pode ajudar a direcionar as ações de combate à doença.

O secretário adjunto de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Fabiano Pimenta, explica a importância do LIRAa para a prevenção da dengue.

"Isso, então, vai, com certeza, reduzir a infestação do mosquito Aedes aegypti, desde que as medidas necessárias sejam implementadas. E no período em que acontece a maior transmissão de dengue no nosso País, que é o período de janeiro a maio, nós vamos ter menor número de mosquito, menor infestação de Aedes aegypti e, por conseqüência, nós vamos reduzir as chances de epidemias de dengue", aponta Pimenta.

Em Bauru, as armadilhas contra a dengue espalhadas pela cidade já fornecem base de dados para a confecção do Liraa.

O primeiro balanço do monitoramento eletrônico da infestação do mosquito aedes aegypti nas diferentes regiões de Bauru apontou a presença de apenas 60 fêmeas capturadas nas 1.400 armadilhas instaladas pela prefeitura.

Os bairros que tiveram maior concentração de fêmeas foram o Núcleo Joaquim Guilherme e o Jardim Vânia Maria.

Apesar disso, o último caso de dengue em Bauru foi registrado no jardim redentor, no dia 23 de setembro.

O secretário adjunto de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde lembra, ainda, que os criadouros mais comuns do mosquito da dengue são caixas-d'água sem tampa, materiais descartáveis e plásticos que acumulam água jogados nos quintais, pneus e o famoso pratinho que fica embaixo dos vasos de planta.

Fonte: 96fmbauru.com.br

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